domingo, 10 de outubro de 2010

A casualidade faz arte às vistas do artista...Crônica de uma realidade criativa.

Odiei Gullar no duelo concretista, eu adolescente, nem bem o conhecia, ele carioca, os campos paulistas...terra da garoa, querida...e só, insensata rebeldia, pequenice de quem sabe menos que nada da vida e se pensa o centro do mundo...tolices de quando em quando...do enquanto se cresce...hoje, descobri em Ferreira Gullar o traçado do meu próprio trilhar, um caminho que eu mesma sigo e irradiei ao saber dele tais inspirações criativas...

A poesia copia o indisível da vida bem apreciada
e só ela importa mais que o poema.


 Hoje em alguma parte alguma relembrei:
 "Não quero ter razão
eu quero ser feliz."

Obrigada, Gullar, por persistir no poema
por resistir, o poeta.



Agradecimentos:
Ao jornal O Estado de SP pela publicação de uma entrevista sobre o prêmio Camões de Poesia.
À revista BRAVO! pela matéria que me fez revisitar Gullar, na revista deste mês.
Ao amigo querido que me presenteou com a edição da revista.

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