Pseudopensador.

Ideias'embaraçam nos cabelos,

novelos de hábitos sortidos,

emaranhado sujeito subjetivo,

pensante...

nas dobras dos nós esquecido,

ambulante e estarrecido,

olhos brejeiros, 

atos sensatos,

temores vencidos.

R(h)umores, pensamento...

Memória momento,
palavras invento.


Revivo movimento,
re-volta, sentimento.


olhos
gestos
intento


Rumores, pensamento...




pensamento...








pensamento...






















.ar

A.manhã de ontem, a.manhã de hoje, cores para cada (a)manhã.....

27 e 28 de maio de 2012

.ar

Bom dia

Amanhece o dia, pincelado de luz, sons e nostalgia.

Madrugada

4h da manhã, 
o silêncio impera, 
oposto ao ruidoso dia 
que a cidade espera,


desespera, áspera, supera.



. ar

Vacas a mugir

Inconstante
Instante
constante
Ante
Te in tanto com ti
Muuuuuuuuuuu.

Construção musical dos cotovelos mudos

Cantorneira lírica, mezzo dramática;
JanelaSoprano VenTons contraltos
Chaleira em Fa5
Ruídos em si

Calados Cotovelos
Paredes tod'ouvidos
Maestrina a orquestrar
Sinfonia do lar

Quando os olhos falam a boca pode calar.

Ninar

Verso rosado
de tão agasalhado,
adormeceu.

Levada leviana

Corporal . mente


Instável . mente . corpo


Instável . corpo . mente


Estável . mente . instável


Sólida . mente . invisível


indivis´vel

Querido papai que já foi pro céu,

Não sei se tem aniversário no lugar em que você foi morar, mas aqui, todos lembramos desta data com o carinho que plantou quando ainda vivia com a gente.

A mamãe escreveu uma carta pra te contar como andam as coisas por aqui eu chorei muito com ela...talvez você consiga acessar o espaço virtual, de onde você está.

"Oi Fausto! Se você não tivesse "voado" tão cedo, para outros horizontes, hoje completaria 60 anos! Olhe isso! Seria um moleque senhorzinho... Você daí tem visto nossa filha Ana Rocha? Ela está uma linda mulher, noiva do Pedro Rangel! A Rita Sandra Teixeira Rocha e o Fernando Rocha estão muito bem com os seus gatinhos, cachorrinhos, passarinhos...! A sua mãe, Dona Ana, tem uma força de leoa, ainda! Todos os meninos (todos homens agora) estão bem: o Kleber Rocha de Andrade, casado com a Luanna Almeida; o Glauber, casado com a Vivi Montoro e o Glauco, namorando com a Priscila... Todas e todos muito lindinhos. O seu cunhado, padrinho da nossa Nina, José de Andrade, está firme e forte. A Dora, sua irmã mais velha, madrinha da Nina, está bem e muito linda! Estamos todos aqui, vivendo a peça da vida, o drama que se desenvolve a cada dia. Valeu ter sido sua mulher, termos tido nossa linda filha, estar ao seu lado no último respirar! Saudades do sorriso e das brincadeiras do "palhaço" que as crianças (e os adultos) amavam! Todos aqui amamos você, viu!? :)" 

(Eliana Moura Esteves Rocha, a mamãe)

Mas tem uma novidade que ela ainda não sabe e eu quero contar pra vocês dois juntos...

Hoje foi um dia muito especial por aqui, eu e o Pedro acordamos bem cedo e depois de um café carinhoso, como de costume, saímos pra uma carreata de compromissos.

Visitamos a Chácara do Sol, que tem uma capelinha charmosa, com sino e tudo. Depois, conhecemos uma casa cheiiiinha de móveis e objetos empilhados pra todo lado, tudo de muito bom gosto, mantido por uma senhora com ares franceses, muito simpática. 

Nestes lugares, lembrei bastante de você, pai, com seu gosto pela natureza e suas mil coisas e coisinhas guardadas pra uma ocasião qualquer em que fosse precisar. Sabe que eu puxei você nessa mania, né? Mas estou mudando isso, viu, acho mais saudável ter o suficiente e algo mais que seja desejado, sem acúmulos. Se você estivesse por aqui, ficaria doido comigo, porque estou vendendo até nossos chapéus... 

Mas voltando ao assunto, pai, marcamos a data do casamento, com o qual eu não sonhava até encontrar o príncipe Pedro, que me fez mudar de ideia. 

Como você não pode vir, quero convidar a mamãe pra entrar comigo na capelinha, porque ela é a pessoa que melhor representa os cuidados que você teria comigo neste momento e foi a mamãe que segurou toda barra quando você resolveu virar estrela...foi o abraço dela que me fez parar de chorar, foram as palavras dela que me fizeram amadurecer e transformar as saudades em pérolas...

Sua filha é bem chorona, viu, pai, e você esqueceu de contar isso na "história de como eu nasci" (ainda preciso publicar essa sua história aqui, guardei os manuscritos dela).

É isso, papi, este dia das mães vou passar com ela e vamos comemorar as novidades. Agora estou mais perto da mamãe e da minha irmazinha, por quem você se apaixonaria, mesmo sem ser sua filhota, porque ela está se tornando uma bailarina linda, tem alma de artista como a gente...

Olho sempre para aquela estrela mais brilhante, como você me ensinou, pra matar saudades, porque você também estaria olhando...mas hoje eu não sei se você a contempla ou tornou-se a própria estrela...essa é uma pergunta que me faz sorrir. 

Amo sua presença e a da mamãe, em quem eu me tornei ao crescer. 

Um abraço apertado até o céu...até um dia, pai. Até sexta, mãe, vou passar o final de semana com você.

Ah, Pai, pede pra São Pedro, que é xará do noivo, nos dar de presente um dia ensolarado e com brisa, tá?!

Fiz esse presente pra vocês saberem o quanto são importantes pra mim:

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ar.

A poesia da vida é aprender...

...e aprendendo se aprende a viver.



Doze meses, 12 lições:

-adaptação ao meio e flexibilização no modo de agir em sociedade;
-ouvir e trabalhar a compreensão do outro;
-fazer a parte pelo todo e o todo pela parte, quando necessário;
-fazer as coisas com tranquilidade e dinamismo;
-cuidar do outro, estar atento aos detalhes por todos;
-abrir o coração se necessário, com a pessoa que está ali;
-respeitar os mais experientes, antes de tudo o mais;
-carinho absoluto e disponibilidade para o Mestre do seu coração;
-generosidade com o que você pode ofertar;
-desejo incansável de fazer do mundo um lugar melhor;
-persistência de formiga, disseminando nossos princípios e ideais;
-cuidados consigo mesmo e auto-estudo contínuo em prol de manter a alegria e a motivação internas.

-Ser mais leve, um pouquinho por dia e também mais feliz, continuamente...

Agradecimentos
e cafunés
a cada pessoa,
grande e pequena,
magra e fochucha,
azul e verde,
tímida e despojada,
daqui e de lá,
real e virtual,
de hoje e de tempos passados,
por tantos pequenos grandes aprendizados.
Obrigada com um carinho que transborda em palavras bregas, românticas, repetidas,
desatadas, delicadas, destemidas,
dedicadas a vocês, que sabem quem são...e se não sabem, saberão.



E você, o que aprendeu de significativamente humano nos últimos meses? Compartilhe com a gente...:)



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ar.