segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Poesia sem contagem ou A má.temática|Ama-tematic|Automatic|Mother Nature


Adoro matemática quando ela não tem formatos numéricos, gosto dela nos ritmos das músicas, nas linhas curvas e retas, nos conjuntos de pessoas, nos espaços teatrais. Adoro a matemática oculta do mundo, a aparente, não.

A matemática dos arranjos florais, das pombas rolinhas e dos pardais, a matemática em que dois não são números, são seres, a do arco de cores de íris e das tempestades de gotas incontáveis.
A dos passos dados na vida, os físicos e metafóricos, a físicatemática dos corpos no mesmo espaço, do perto e do distante, do todo e do instante, da estante dos meus montes de nunca contados livros, das damas flores da noite de doce perfume, voando aos montes na primavera, das amarelas flores de não sei que nome, que forram as calçadas todas.
Amo a temática da poesia, a tática da des-gramática espasmódica da arte a instigar furor, a desmesurada potência metafórica-eufórica do estar, da comtemplação.



2 comentários:

  1. Eu adoro o que você escreve!!! Muito obrigado por compartilhar!

    ResponderExcluir
  2. Ah, que adorável!...seja bem vindo por aqui, sinta-se em casa. :)

    ResponderExcluir