Noites a fio tecendo palavras como nascente de rio, poemas e incitações loquazes escorrendo por meus dedos, entre desejos e explanações de um tal eu lírico incansável que mora em mim.
Monstro taciturno e imanente, potente, prepotente, indecifrado, escaldado de fazer suor, de fazer ferver se não se põe a recitar por si.
Quantos luares quebrados, redondos, pelados, observamos atravessar o céu, até empurrar o sol pelo outro lado e nos colocar pra dormir.
Tantos verbos noturnos a aclamar o dia, vozes da travessia, me pousaram saudade da luz quente da manhã - en passant ... rien de rien... je ne regrette rien...je ne me fous du passé.
Uni
Duni
Tê
Três vistas de um fim de turno solar.
UNICAMP, 05/08/2010
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