terça-feira, 3 de agosto de 2010

Ana, encantada

A cor do cair da tarde em Barão
me derruba o queixo,
 de enlêvo e espanto,
me plenifica,
me faz de tonto,
jaz meu ser
sobre flores de amaranto
por um triz 
não sou homem, nem mulher,
nem razão, nem emoção,
não sou,
...
contemplação

Barão Geraldo, 03/08/10, 17h15

Seo sOl
rosalaranjado
amarelo encarnado
luminiando de cores 
as brancas nuvens do oeste baronense,
se escondendo por trás do imaginário, cenário
embasbacando a moça sentada ao banco, só, ela e o sol,
Ana e o sol, Ana e o nada, Ana e a montanha imaginada, Ana, encantada


Nenhum comentário:

Postar um comentário