sexta-feira, 9 de julho de 2010

A máscara, o espelho, a nudez e a sinfonia.


As palavras se limitam somente no indizível, nas sensações indizíveis, as que viram sons, não mais vocábulos encabulados, contornam expressões, tons expressivos que surgem seguindo desejos expressados.

Faz-se sinfonia entre palavras, pensamentos e corpos, nu prazer do escrever, nos corpos textuais nossas linhas se encaixam em crua sintonia marginal, conduzindo a mente a tantas quantas forem as possibilidades conceituais, a esta hora, ainda mais. Essa hora que some de vista quando a linguagem flui, num diálogo hedonicamente filosofal, quotidianamente estranho à vergonha e à moral.

Construímos certa afeição nessas conversas despudoradas, de letras e linguajares cheios de reciprocidade, com enlevo, brotam frases que fazem do prazer de revelarmo-nus, objeto único de vida em tal instante.

Mas, é incrível, quando nos encontramos, como as palavras faladas são tão consternadas, elas não tem arquitetura como na escrita, elas vagueiam...é um perigo.









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