quinta-feira, 6 de maio de 2010

Pescador de ilusões

Ilha Bela caminhada.

Horas, andanças, estradas, trilhas, bicas d'água e doce-azedos morangos silvestres, selvagens.
No chegar, o mar, a deserta baía fugidia a nos contemplar, sorrisos do dia longo a passos largos ter valido a pena.
Dias com sol, com brisa e reflexos azuis, pequenas embarcações, areia fofa, citronela na moita, borrachudo e muriçoca, fogão de uma boca, barraca, canga, mercadinho de pescadores, balanço, balanço, balannnço.
EntardeSeres de ócio gostoso, frutas frescas, travessias, rochas altas, céu com horizonte distante, Dom Quixote, Sancho Pança, cansaços de alegria.
Noites quentes, envolventes, displicentes, fantasias, historietas pungentes de amor e traquinagens, pele ardente, água fria...

Bela Ilha caminhada,

Longa estrada retornada, a volta, a saudade cultivada, força, energia, natureza cravada nos olhos, na alma leve de sentir o selvagem emergir no emaranhado conteúdo acimentado...quimeras entre farfallas, bicicleta vermelha, homem de semblante que não se via, menino pequeno de brilho amarelo cantando na rua vazia...valeu a pena ÊÊ, valeu a pena ÊÊ, sou pescador de ilusões...pescador de ilusões. Tudo vale a pena... e todos sabem a condição...

Quero novamente a natureza de dentro de mim, as quimeras e o balanço ao som do mar...sempre quero...

Nenhum comentário:

Postar um comentário