Desencaixotei valiosos ícones impregnados de história, trajetos, trejeitos, tropeços, vitórias; objetos encrustados de brilhantes instantes.
A olhos nus descolei um a um, foram-se os objetos, ficaram seus tantos preciosos sujeitos adjetivados...
Encaixotei-os na memória, para no continuum dos dias irem encontrando seu devido lugar.
Brilhando nos olhos,
refletindo nos pensamentos,
reluzindo nas emoções,
adornando velhas-novas ações...
Nós desatados,
laços e enlaces
renovados.
Casa vazia,
ouço o silencio,
no eco do pingo da pia.
Casa, oca,
suave o coração.
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