domingo, 28 de novembro de 2010

Quanto amor morando em mim...Para os meus amigos, parte das mais lindas do que eu mesma tenho me tornado.

Há pouco uma estrela jogou-se constelação abaixo diante dos meus olhos, de repente, como fosse comum fazerem isso urbanamente, durante um olhar distraído, do alto de um arranha-céu, sacada virou balcão de Rapunzel, Julieta e outras tantas sonhadoras.
Nessa noite de lua quarto minguante, cor de fogo, recostada no horizonte, retive no pensamento do instante alegria intensa das que brilham na pele por dias a fio. 
Enquanto o astro luminoso riscava o azul encarnado, desejei ardentemente a desnecessidade do desejar outra coisa, que não o próprio momento, o presente, exatamente ali quis estar, admirando aquela estrela cadente em companhia de olhares outros, de amigos assim, preciosos, de precisa delicadeza nas relações, raros como estrela cadente urbana, cultivados como flor exótica de perfume suave e cor adocicada, a estes, preservo lugar no quarto mais aconchegante do Coração.
Minha juventude bem saboreada, faz hoje presente boa dose de amigos raros, amores intensos e lugares encantados...boa quantia de relações de beleza extrema, um tesouro de valor incontável, afetividade eterna, enraizada, que distância nenhuma desfaz. 
Há um lugar, não lugar, dentro de mim, no qual passeiam as coisas inexplicáveis, 'inteorizáveis', um lugar dos mais encantados, nele mora o saber amar. 
Dele brotam os dias felizes, os amigos constantes, os amores eternos e o fogo que salta do olhar a cada dia em que nasce um novo sol. 


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