sábado, 2 de outubro de 2010

Não chores que eu vou voltar…

Sabiá disse um dia à menina, que voltaria, Nina cresceu tendo o canto do voador fujão guardado na caixinha de memórias alegres. Lembranças cheias de avezinhas a dessa menina-moça, que encontrou dia desses a Mamãe Sabiá protegendo seus ovinhos num pequeno vaso de barro pendurado à parede de um jardim vertical, daí que em pouco tempo nasceram três filhotinhos pelados e famintos. Em alguns dias já estavam cobertos de penugens cinzesbranquiçadas, olhinhos arregalados e atentos aos vôos da mãezinha, les triplets du jardin,  os trigêmeos Sabiás logo estarão colocando as asas à prova, sendo empurrados do ninho pela sábia mamãezinha, alçados à liberdade de ir e ir...porque tem coisas que nunca voltam.
Menina-moça soube sempre que Sabiá voltaria, Sabiá cresceu, Sabiá multiplicou, Sabiá voltou...

Semana passada avistei os little Sabiás que nasceram dentro do vaso, na casa do meu padrasto, uma semana antes ele havia me mostrado que a Sabiá fez alí um ninho e botou 3 ovos. Aí está o pequenino espertalhão, vencendo à força seus dois irmãos, bico à postos pra comidinha que a mamãe vinha trazendo.


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