Listen and read eat.
Sem metáforas, é isto, é assim:
suponho você mais perto de mim,
nem bem te conheço, mas sabes, enfim.
Sensações nem lascivas, nem subtis,
apetite subversivo de te tatear,
com força e devagar.
Dissonância das minhas vontades,
aliar-me à moda nunca foi variação de mim,
o desejo do teu é insubordinação do eu e fim.
Fim? Provocação intensa,
subversão do submerso, inverso,
rebeldia e avidez, vacilo e insensível sensatez.
Contenho ou desvelo?
Suponho e revelo,
querer sem desespero.
Te quero, mas não quero,
então deixo aconteSer,
vir, não vir, ver, não ver, muito prazer.
Todo bem querer, é sempre bem vindo,
bem vindo ao volátil universo,
não o da volúpia, mas o do desejo do desejar-te.
Sem metáforas, assim:
arbitrariamente, faminta,
liberta, intensa e afim.
Simples, assim
fome de ar,
de te respirar.
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