Quando o mundo era mais arte do que mundo
Quando viver era o próprio ritual e o ritual nem era
Quando a expansão era a meta e o inconsciente sua estrada
Quando eu era outra e nem sabia, eu estava
Quando o desejo não tinha nome e só se saciava.
Deita os olhos no fixo além
Deita o corpo no parco, retém
Por ora, inspira profundo
Sente o mundo na pele,
faz do instante o potente porvir.
Faz-se singular, a se distinguir
na consistente leveza se faz explodir
Jorra força, ocupa teu espaço,
constitui tua unidade, teu ser animal,
toma consistência e principia a ter os visos da verdade.
Toma corpo.
Toma a tua liberdade.
Toma, a tua liberdade.
Toma, brindemos!
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