Num dia de céu quotidianamente cinza, cantamos como crianças, descobrindo como é que se assovia feito passarinho, brincando de felicidade, porque é isso que se há de fazer para que ela exista, brincar de modelar momentos eternizáveis e sensações inenarráveis.
Pedalamos até o sol se por, só a chuva não compareceu, deixou reinar o azul celestial desfacelando as nuvens do caminho, sensação que nosso parco vocabulário não comporta, dias felizes, correndo na chuva...pedalando ao por do sol...em meio a paisagens arborizadas, floridas e com águas naturais que brotam da terra.
Como dizer que há tanto trabalho a fazer? O que fazemos da 00h às 06h? Podemos olhar a vida pela janela, mas só por alguns instantes, a ver que os dias muito felizes sempre existirão, nisso me recordo de um refrão: o dom de fazer as coisas parecerem melhores do que realmente são, torna as coisas todas realmente melhores.
Tenho um coração que canta, deseja, se entristece e logo torna a se alegrar, sou toda feita de memórias e inspirações, amo e amadureço constantemente. Quando pequena eu queria ser trapezista, continuo querendo voar, pois tudo que se sonha tem um tanto de asas, de flores e de realização.
Hoje, depois do longo dia de trabalho me sobram nove horas para um banho, comida, cama... antes, alguns minutos disperdiçados com pequenos prazeres internéticos, babozeiras poéticas, histórias vividas, inventadas e o delinear-se de um novo sonho...tudo ao mesmo tempo...
Doces sonhos, a vista da minha janela noturna,
um beijo e um cafuné pra você, que me lê.
Limeira, 02 de julho de 2010.
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