sábado, 31 de julho de 2010

Alvorada lunar

Ah, os pesares das entranhas lusitanas
brisa melancólica de vã saudade,
tal aquela, do não vivido.


Magnífica devastação,
corporalmamente latente,
latejante percepção de uma toada ausente.


Ah, alma livre,
quantos desencontros hão (ousarão)
até o confluir dos brancos versos de minha'alvorada?


São Paulo indo distante 
no horizonte da janela 
onde hoje estou.
(30/07/10)

Nenhum comentário:

Postar um comentário