As ideias heroicas perderam sua exuberância, arrancaram-lhes o único membro que podia tocar o céu, seu acento, seu agudo, seu escudeiro fiel. Fenómenos, fenômenos! Dia-a-dia, menos 'idéias heróicas' neste mundão, de homens que se pensam Deus.
Tudo se constrói, bem como se destrói, no universo das palavras, nele se informa, se observa, opina, denota, critica e avalia. Veja bem, o homem é o único ser dotado de palavras, mas de razão, eu não afirmo, não. Poderia dizer também que é o único que ri, se bem que, quem pode afirmar o que se passa na pequenina mente de uma hiena, de um lêmur ou da Biscuit aí acima (que vivia me mostrando os dentes nesse ar de simpatia)?
Os animais por muitas vezes se mostraram mais capazes de amar, no que concerne à atitude que assim nomeio, um amor sem palavras, eles vivenciam cada instante com a intensidade que lhe é devida, toda. Que felicidade seria, se o ser dito humano, descobrisse que pode, também, vivenciar com as palavras, por elas extrapolar
O Ser, mais que o saber. O estar, mais que informar.
O Sentir, mais que o pensar.
Que saudade da Biscuit!
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