segunda-feira, 7 de junho de 2010

Às flores do meu jardim uma brisa do meu bater de asas


Vou lustrando as asas para voar alto e pousar de quando em quando, é preciso, pois - Os homens, disse o principezinho, se enfurnam nos rápidos, mas não sabem o que procuram. Então eles se agitam, ficam rodando à toa...
- Não tenho desejado ser como os homens, que estes só veem um certo risco, medo e perigo em se lançar ao céu, que outro modo haverá para aprender a voar? - ...os olhos são cegos. É preciso buscar com o coração... 
Vou lustrando também os olhos...pois que - A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar - Mas que outro modo há de ver brotar flores em nosso jardim e poder apreciar-lhe o aroma?
Buscar-me a cada instante...trabalho árduo...porém, cativante.
Voo porque outras flores brotam, choro porque cativaram-me as flores esbeltas deste jardim de cá.
Um sereno sopro repleto boas memórias e futuros reencontros. Carinhos e risos gostosos aos que enlaçados permanecerão. 

A todos que são parte desta longa estada em Londrina, a quem deixo parte do que me tornei, pois o que se tornaram é parte de mim...



Sobre asas e flores em despedida serena.

Reencontrei-me com esta despedida, que só havia postado no facebook, ela merece estar aqui!

Cultivo, ainda e sempre, muito carinho pelos que ficaram aqui, em meu coração...ainda que, ilusoriamente, se pensem distantes, vos guardo.

Amo vocês! Muito, mesmo.




(escrito em 4 de janeiro de 2010)

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