sábado, 29 de maio de 2010

Sujeito e sujeição.

Sinto volver à tessitura visível do corpo desvairado, delirantes veleidades da quadra da vida que ficou entre os primeiros assomos da puberdade e o termo completo do amadurar. Por ocasião imprevista, reafirmo meu existir e como convém que seja, no meu modo de viver, alegro-me num grau de embriagues natural, certa de não sucumbir às fugitivas intenções do adultecer, às veleidades, ao desvanecer.

Na intenção nascente de possuir, resplandecente aprazer, alimento de porvir.

Conseguinte, iminente sentir, esperançar.
Adiante, insistente refletir, tencionar.


Ao desembrulhar dos modos, esperança e razão vão na mesma mão, uma é sujeito, a outra, sujeição.




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