sábado, 22 de maio de 2010

Repente.


Manhã de-repente.

Acordei com Drummont em mente, pensei em Lou Salome, vi o sol nascer em nuvens cor-de-rosa (não me importei com o hífem), dirigi por diversão dando a volta no quarteirão, ouvi Cazuza com Bebel tomando cafézin de vovó, brinquei com o cachorro, dancei na sala e fiz graça pra mãe rir à toa, dei bronca na irmã e depois fiz cafuné, criei mais uma arte, lembrei do Sagarana, não arrumei a cama, pesquisei Decamerão, pulei a academia, pensei lá na Bahia, tive uma proposta boa, li Macaco Simão e tirinhas de montão, quis mais um livro (necessidade que inventei de ter...livros e músicas), fiz cena no papel com música de menestrel, anotei Rilke, relembrei Nietszche, pincelei Freud, descobri Rée, escrevi, escrevi, escrevi...a manhã se foi e ele não veio.

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