segunda-feira, 31 de maio de 2010

Nem eu mesma sei direito

Vejo uma estrela,
como a lua cheia,
numa noite de verão.

Chuva me derrama ,
vida urbana profana,
encarnada de tentação.

Luzes tentando luzes,
queimando restos,
reles, restos, peles, restos.

Você em mim e só,
 porque nunca está aqui ou ali,
em mim, e só.

Loucura, breves palavras,
soltas em oração,
presas numa canção.

Fuga, pra correr da solidão,
rumo à isso, rumo àquilo,
rindo à improvável solução.

(02/01/1999) ...2010.

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