Vou escrever um artigo lírico que fale de coisas impossíveis, como da minha impossibilidade de vencer o Bicho lírico que mora dentro de mim.
Vou chamar um guerreiro, companheiro de longa data, que escreve tudo com a singularidade de quem não sei se sabe o que diz, mas o sabe muito bem quando escreve.
Vou me dar ao mundo para que me leiam, para que tenham sua própria leitura, leitura nua, não um olhar sobre o meu ler, mas sobre o ser.
Ah, esse Bicho lírico que mora dentro de mim!
Este Guerreiro escritor faz do Bicho um sábio, não por tentar compreendê-lo, mas por instintivamente vivenciá-lo.
Vamos eu, o lírico Bicho que nos habita e o Guerreiro, meu irmão, derrotar as incompreensões, torná-las desnecessárias e convidar você a poetizar, vivenciar, deixar-se afetar, sentir, incompreender e ainda assim, amar.
Amar o mundo que vos habita, assim como quem inspira, exala e nesse atempo faz a vida acontecer.
- Cadê o artigo que deveria estar aqui?
- O Bicho engoliu.
- Monstro!
Esse é pra você, Dani, meu irmão de alma e coração. Obrigada, pela reciprocidade, pela sintonia, pela arte, pela presença, mesmo quando estávamos distantes. Te amo Brodinho.
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